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El Acuarista®>Secciones>enfermedades de los peces:


Por Rodrigo G. Mabilia
 (1)

Enfermedades de los Peces

 

 

 

Lerneose (verme âncora)
e
Argulose
(piolho de peixe)

O Que é a Lerneose ?

A lernea, ou “verme âncora”, como é conhecida no aquarismo, é uma doença muito comum na piscicultura de corte, mas que tem alta ocorrência também em peixes ornamentais.

A Lernea é um importante ectoparasita que acomete a maioria das espécies de peixes, ou seja não tem especificidade pelo seu hospedeiro. É verdade que peixes de couro como os catfishes e ciprinideos como as carpas koi e os kinguios são mais susceptíveis.

Atualmente a Lernea encontra-se disseminada por todo o país, sendo responsável por sérios prejuízos econômicos, tanto para piscicultura de corte como de ornamento. Acredita-se inclusive que este parasita foi introduzido no Brasil através da importação de carpas da Hungria. Encontrando as condições favoráveis para o seu ciclo de vida disseminou-se rapidamente pelos rios, açudes e pisciculturas do Brasil.

Em lagos ornamentais são inúmeros os casos relatados de carpas coloridas e kinguios infestados por este parasita. As infestações ocorrem, na maioria das vezes, em épocas mais quentes do ano entre a primavera e o verão. Os aquaristas, ou proprietários de lagos ornamentais costumam relatar A Lernea como pequenos filamentos, ou fios aderidos na superfície do corpo dos peixes. Quando isto ocorrer fiquem espertos ! Pode ser lerneose !


Considerações gerais sobre a doença e o parasita.

Phylum Arthropoda

•Subphylum Crustacea

                   •Class Maxillopoda

                              •Subclass Copepoda

                                       •Order Cyclopoida

                                           •Lernaea sp. ("anchor worms, ou verme âncora")

A Lernea, ao contrário do que algumas pessoas divulgam inadvertidamente, não é um verme. É um crustáceo. No Brasil muitos aquaristas acreditam que seja um verem, porque vem da tradução em inglês para: “Anchor Worm”, verme âncora.

Existem mais de 3000 espécies de crustáceos parasitas de peixes dos mais diferentes tamanhos e formas. O gênero Lernaea tem entre os parasitas mais populares a Lernaea cyprinacea.


Fêmea Adulta de Lernaea cyprinacea removida de um goldfish (Carassius auratus) proveniente de um lago ornamental


Este crustáceo é classificado comum copepoda. Existem ainda crustáceos parasitas branquiúros e isopodas, como o caso do Argulus “Piolho de Peixe” e Ergasilideos, respectivamente. Estes serão abordados em outros artigos que em breve estarão disponíveis no Aquarforum.

Facilmente visível a olho nu, tem o seu corpo alongado. Na porção anterior uma âncora fixadora e na extremidade oposta dupla bolsa ovígera. A porção fixadora penetra na pele e musculatura do peixe causando lesões ulcerosas com pontos hemorrágicos e necrose da pele. Esta lesão predispõe o peixe a infecções bacterianas secundarias. Os peixes acometidos sofrem perda de peso e redução da taxa de crescimento. O quadro clínico é de maior gravidade em espécies de peixes pequenas e alevinos. Os prejuízos a saúde dos peixes são proporcionais a quantidade de parasitas fixados ao corpo. Condições especiais causam um aumento na taxa de mortalidade.

Ciclo de vida:

Apenas a fêmea adulta de lernea é parasita, sendo nesta fase hematófaga e por esta razão causa a já citada anemia no peixe hospedeiro. A grande maioria dos peixes infestados por estágios adultos de lernea (visível macroscopicamente) apresentaram também as formas infectantes (copepoditos) na pele e, principalmente nas brânquias. Estes resultados alertam para cuidados na aquisição de peixes ornamentais sem controle sanitário para lerneose.

O cilco de vida da Lernaea sp. é complexo, pois envolve uma série de formas intermediárias que antecedem o estágio de adulto. A cópula e fecundação ocorrem na água durante a fase de vida livre do ciclo. Esta fecundação culmina com a morte do macho. A fêmea fecundada remanescente passa por um processo de metamorfose dando inicio a fase de vida parasitária.


Visualização dos ovos de Lernaea sp. em bolsa ovígera.


A temperatura da água é um fator importante para a reprodução do parasita e início do parasitismo. Temperaturas na faixa entre 18 a 25°C são ótimas para a perpetuação do ciclo de vida. Desde da ovopostura da fêmea até o surgimento da forma infectante do ciclo de vida pode transcorrer algo próximo de 7 dias. As fases de vida passam dos estágios de náuplios e metanáuplios até copepoditos primário, secundário e copepodito infectante. A visualização das primeiras vesículas na superfície do corpo do peixe logo após a fixação da fêmea podem surgir a partir de 10 dias. A fêmea adulta fixada ao corpo pode levar entre 14 a 18 dias de acordo com a temperatura da água.

Náuplio


Visualização das fases de vida livre da Lernaea sp.


Copepodito primário


Visualização das fases de vida livre da Lernaea sp.


Sinais clínicos:
C
linicamente visualize o parasita invadindo a pele com sua porção anterior fixadora. Os locais mais propensos são as bases das nadadeiras e locais desprovidos de escamas. Os peixes parasitados pela lernea apresentam grande desconforto e irritação. Nas regiões de fixação do parasita há avermelhamento devido a hemorragias. Somente a fêmea adulta é parasita. Por ser hematófaga quando ocorre infestações intensas, ou acomete peixes de pequeno tamanho corporal causam um quadro de letargia. Os peixes ficam enfraquecidos devido a anemia. Formas intermediárias do cilco de vida (copepoditos infectantes) também são parasitas. Estes também causam ligeira irritação na pele e nas brânquias. O surgimento de infecções bacterianas decorrente das lesões causadas pelo parasita e o quadro de anemia agravam o quadro clínico e aumentam as taxas de mortalidade.


Resumo dos sinais clínicos da lerneose:

  • presença de lesões avermelhadas e ulcerosas;

  • pontos hemorrágicos e necrose de pele com áreas de difícil cicatrização (porta de entrada para bactérias oportunistas);

  • perda de peso;

  • redução da taxa de crescimento;

  • alta taxa de mortalidade quando ocorre em alevinos;

  • anemia;

  • aspecto repugnante em infestações intensas

Diagnóstico:

O diagnóstico de lerneose é muito fácil, podendo ser realizado macroscopicamente através da visualização da fêmea adulta fixada no corpo do peixe.


Visualização de Lernaea sp. em um jundiá (Rhamdia quelen)


Visualização de copepoditos infectantes nas brânquias de peixe acometido por lerneose


Visualização de Lernaea cyprinacea em goldfish (C. auratus)

 


Visualização de Lernaea cyprinacea em goldfish (C. auratus)


Um dos grandes problemas relacionados ao diagnóstico da lerneose é a não visualização de sua forma infectante imediatamente anterior ao estágio adulto. Os copepoditos infectantes, como são denominados, só podem ser detectados através de exame parasitológico laboratorial executado por um profissional.

Assim peixes são comercializados com grande risco de serem portadores deste parasita em suas formas intermediárias. Sem este controle, muitos kinguios e carpas koi são comerciazaliadas e disseminam a lerneose para aquários, lagos ornamentais e tanques de criação.

Lojistas e aquaristas precisam estar conscientes sobre este problema. Quantos aquaristas já não compraram kinguios e carpinhas coloridas e passado algum tempo percebem a projeção de inúmeros filamentos no corpo de seus peixes. É lernea ! E tarde demais ! Já está disseminada em seu lago, ou aquário.

O que é a argulose, ou o piolho de peixe ?

A argulose é uma doença ectoparasitária que ocorre com certa freqüência em pisciculturas ornamentais, pincipalmente na criação de kingyos e carpas. Causada pelo Argulus sp., vulgarmente conhecido como piolho de peixe, a argulose já foi diagnosticada em diversos lagos ornamentais. A sua ocorrência em lagos é muito maior do que em aquários. Isto serve de alerta para proprietários de lagos ornamentais, pois o Argulus sp. deve constar na lista de doenças que merecem cuidados preventivos para evitar a sua introdução no ambiente aquático do lago.

Phylum Arthropoda

• Subphylum Crustacea

•Class Maxillopoda

•Subclass Branchiura

•Order Argulidea

Argulus sp.

Considerações gerais sobre a doença e o parasita:

A argulose acomete todas as espécies de peixes de água doce. Ciprinideos como carpas e kinguios são peixes com uma notável predisposição. Espécies nativas como alguns carás, joaninhas e traíras freqüentemente são encontrados em seus ambientes naturais apresentando também este parasita. O Argulus sp. apresenta adulto apresenta entre 5 a 8mm podendo ser visualizado macroscopicamente (sem auxilio de lupa, ou microscópico). Isto facilita o diagnóstico e triagem de peixes durante a comercialização.


Visualização de Argulus sp.
http://o-fish.com/HamaPenyakit/images/argulus.jpg

Ilustração de Argulus sp. e suas respectivas estruturas anatômicas.
www.living-jewels.co.uk/

Uma característica particular do Argulus é a modificação de sua segunda maxila em duas estruturas circulares na porção ventral de seu corpo capazes de realizar sucção. Esta sucção torna-se essencial para a fixação do parasita em seu hospedeiro. A sobrevivência do parasita depende de sua habilidade em obter alimento. O Argulus alimenta-se de células da epiderme e fluidos contendo células sanguineas. Para isso possui uma estrutura em forma de estilete que auxilia na desfoliação da pele e penetração para injetar uma toxina que impede a cicatrização do local. O local de fixação é uma área que sofre de irritação e avermelhamento da pele. As lesões nestes locais consistem em portas de entradas para infecções bacterianas.


Ciclo de vida:
O ciclo de vida do Argulus é muito interessante. As áreas preferências de fixação da fêmea parasita são as regiões onde a pele é mais tenra e possui menor quantidade de escamas. A nadadeiras caudal e o a região anterior-dorsal são áreas que atendem estas condições. A duração do ciclo entre o desde o ovo e a forma parasitária é de aproximadamente 3 a 4 semanas. O tempo de duração do ciclo varia de acordo com a temperatura da água. Em geral, o parasitismo é detectado em temperatutas acima de 18°C. A fêmea no momento da postura abandona o hospedeiro e nada a procura de plantas aquáticas para depositar seus ovos. As larvas infectantes são capazes de nadar e infectar novos peixes dando continuidade ao ciclo de vida.

Podemos perceber que o ambiente de lagos ornamentais pode ser muito propenso a perpetuação do ciclo de vida do Argulus sp.


Sinais clínicos:
Os sinais clínicos incluem uma severa irritação cutânea com avermelhamento e descamação nos locais de fixação dos parasitas. Infestações mais intensas apresentam inclusive ulcerações na pele que podem ser seguidas de infecção fúngica, ou bacteriana.


Visualização de infestação intensa causada por Argulus sp.
http://www.bonniesplants.com/sick_injured_fish/argulus/IMG_2222.jpg

Diagnóstico:

O diagnóstico da argulose é realizado clinicamente pela simples visualização dos parasitas adultos, ou laboratorialmente por um profissional para o caso de formas jovens que não podem ser muito bem visualizadas no exame a olho nu.


Vista dorsal de Argulus sp.


Vista ventral de Argulus sp.

Prevenção da Lerneose e Argulose:

A prevenção da argulose e da lerneose deve ser realizada desde o processo de criação dos peixes nas pisciculturas. Ainda na criação uma orientação técnica capacitada pode elaborar um programa sanitário de manejo preventivo para estas doenças ectoparasitárias.

Lojistas/Comerciantes: No comércio, os lojistas devem observar muito bem os peixes que adquire. Os fornecedores de peixes ornamentais, principalmente de kinguios e carpas coloridas devem fornecer garantias de que seus peixes não contenham estes parasitas. Se ele não oferece esta garantia então devemos cobrar.

Quarentena: Muito falada, mas pouco colocada em prática seria a realização de quarentena para estes peixes. Ela é fundamental quando houver dúvidas sobre a idoneidade dos fornecedores. Não tenho dúvidas que estas medidas citadas acima contribuem para a melhoria da qualidade dos peixes ornamentais comercializados. Se cada um de nós fizer a sua parte bem feita o aquarismo só tem a ganhar.

Acuaristas: medidas preventivas podem ser adotadas pelo aquarista no momento da compra dos peixes.  Inicialmente deve certificar-se da ausência de parasitas adultos no corpo dos peixes. Faça isto junto com o vendedor. Se perceber que o vendedor não é qualificado procure o lojista. Se o lojista não atender as tuas expectativas... Bom dae fica difícil. Os aquários de kinguios e carpas são onde o aquarista deve tomar mais cuidado. Pergunte ao lojista se já teve problemas com lerneose. Depois pergunte de onde vem os peixes que você quer comprar. Isso para kinguios e carpas é fundamental !!! Faça partir de você a sinceridade e honestidade. Não vamos logo de saída achar que o lojista irá mentir. Troque idéias sobre a lerneose com ele. Estas relações constituem a essência do aquarismo !!! Existem excelentes lojistas... Precisamos descobrí-los. E quando descobrir recomendar para outros aquaristas.

Certificação sanitária: É um documento emitido exclusivamente por um Médico Veterinário. É a garantia de que o peixe comercializado não possue alguma enfermidade. É um atestado de saúde que certifica um peixe isento de doença. Infelizmente é pouco aplicado na comercizalização de peixes ornamentais. Na piscicultura de corte, e transações de importação de peixes e reprodutores já está ganhando força. Em algumas pisciculturas ornamentais, e pequenas criações já há profissionais que monitoram os lotes de peixes quanto ao estado sanitário durante todo o processo de criação. Realiza-se exames clínicos e laboratoriais rotineiramente para constatar a presença, ou ausência tanto do parasita adulto, como de suas formas intermediárias do ciclo de vida. Vamos ser otimistas quanto a isso. Todos saem ganhando no final das contas... Sendo um profissional Médico Veterinário eu não posso me contentar com pouco: a baixa qualidade de muitos peixes ornamentais comercializados. Há bastante tempo preconizo a necessidade de um aquário de uma loja de peixes ornamentais possuir um selo de qualidade. Um selo que informe a procedência do peixe ornamental e garanta a sua saúde.

Tratamento da Lerneose e Argulose:

Os tratamentos existentes para a lerneose e argulose são bastante eficazes, tanto para o combate do parasita adulto como para formas intermediárias do ciclo de vida. Recomendamos, inicialmente, a remoção manual dos parasitas adultos com um auxílio de uma pinça.  O gotejamento de uma solução hipersalina de cloreto de sódio sobre os parasitas facilita a remoção.

Não recomendamos o tratamento em aquário hospital e sim diretamente no aquário, ou lago ornamental. Isto, porque é necessário combater tanto a forma de vida parasitária, como as formas de vida livre. Se não respeitar estas recomendações é muito provável que possa ocorrer no futuro uma reinfestação dos peixes.

Os medicamentos para o combate da lerneose e a argulose na maioria são administrados na forma de banhos de imersão. Existem importantes marcas disponíveis no mercado que possuem ectoparasiticidas para uso específico em peixes ornamentais tais como: SERA (Cyprinopur), Aquarium Pharmaceuticals (Pond Care Dimilin), Azôo (Ectoparasiticide). Entre os princípios ativos largamente utilizados estão o diflubenzuron e alguns organofosforados como o Trichlorfon e Malation.  No link citado uma série de princípios ativos podem ser consultados: http://www.elacuarista.com/secciones/enferme2_tablac.htm 


[1] Rodrigo Mabilia atualmente é Integrante da Equipe da AQUARIUM Alimentos e Acessórios para Aquarismo; do AQUAVET (Laboratório Integrado de Diagnóstico de Patologias de Animais Aquáticos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Consultor e Responsável Técnico da Estação de Piscicultura da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra-RS); Executor de Projetos e Assistência Técnica em Piscicultura Ornamental e Aquarismo pela DeltaSul Aquacultura ltda.; Doutorando em Produção Animal/Aquacultura no Departamento de Zootecnia da Faculdade da Agronomia da Universidade Federal do Ro Grande do Sul (UFRGS)..(top)

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